28 novembro 2010

Eu amo o Rio de Janeiro!

Eu nasci aqui e fui criada na Zona Norte, com 20 anos me mudei para um bairro mais tranquilo onde é raro, muito, mas muito raro mesmo escutar tiros.
Eu morei perto de favela, vira e mexe escutava tiros e quase todo final de semana eu dormia com a música alta de um baile funk famoso que nem existe mais, eu acho. Já encontrei bala perdida no meu apartamento, conheci um casal que foi morto por queima de arquivo, já esbarrei com traficantes, já fui assaltada, já fui ameçada de sequestro, já tive que correr na rua de não sei quantos homens, já sai do colégio mais cedo porque mandaram fechar tudo, já andei na rua com o comércio fechado e muitos policiais armados até os dentes e conheço gente que passou por coisas piores, muito piores.
Essa é a violência que existe há muito tempo na cidade e que faz muita gente temer o Rio de Janeiro. Mas ao contrário do que pensam e do que a mídia mostra, não é que toda vez que o carioca sai de casa ele será assaltado ou vítima de bala perdida.
Engraçado foi quando eu fui para Natal e via gente deixar mochila ou bolsa sozinha na areia para dar um mergulho, fiquei abismada, será que não tem medo de levarem? Mas ninguém nem olhava, alguns apenas desviavam para não tropeçar. Percebi que esse medo é coisa de carioca, talvez de paulista também.

Agora o Rio passa por um momento histórico, finalmente o Estado está retomando o poder em seu território e espero que assim seja e assim continue. Infelizmente faz-se necessário o uso da força e da violência, há quem diga que tem que ter políticas sociais, eu concordo, mas primeiro arranca-se o mal pela raiz, depois evita-se que seja plantado novamente. Não dá para ressocializar quem nunca foi socializado.
Finalmente a polícia tem o apoio da maioria da população, até daqueles que estão no meio do fogo cruzado. É verdade que o risco de morrer muitos inocentes é enorme mas eles estão morrendo há muito tempo e agora torcem para que finalmente tenham paz depois da guerra.
Impactante ver a imagem de veículos blindados chegando para invadir uma favela, e as linguagens de guerra como "conquista de território". Polícia civil, militar, federal, exército, marinha, aeronáutica, todas as forças unidas para dar fim ao chamado poder paralelo.

Eu apóio a ação que está acontecendo no Rio e se começou, tem que terminar, não é hora de recuar.

Eu sou carioca de coração, nascida e criada, e eu digo a todo pulmão: eu amo a minha cidade!

26 novembro 2010

Flores e mais flores!

"Vem chegando o verão, um calor no coração..."

Eu não gosto de verão, o Rio de Janeiro vira um caldeirão, é um calor absurdo, ano passado a sensação térmica chegou a 50ºC em alguns lugares, é de passar mal!
Mas, assim como o inverno, é um estação que define a moda e muda completamente as prioridades no guarda-roupa.
Neste ano, as flores tomaram conta das peças e há para todos os gostos, desde sapato a calças.
Eu nunca achei que iria dizer isso mas vi uma mulher no metrô com uma calça florida linda! Não lembro a combinação que ela fez, mas não ficou exagerado.
Eu estou doida por uma saia florida mas ainda não encontrei a que me faça suspirar, porque eu estou assim, se é para gastar dinheiro então que seja por algo que eu realmente quero. Pão duro (não varia o gênero, aprendi agora) mode on.
Deixo aqui algumas inspirações pra vocês:


É assim que eu quero a saia, meio rodadinha, romântica e que tenha tons de rosa ou vermelho, pode até misturar com outras cores ou com um fundo branco.

24 novembro 2010

The Cookie Shop

Eu acesso um blog, acesso outro e por aí vai, até que me deparo com coisinhas sensacionais como o passo-a-passo para fazer e confeitar cupcake.
Essa imagem não dá água na boca? Bateu até fome.
O blog é clean, com fundo branco e fotos lindas, uma delicinha de visitar.
Parece que ela é de São Paulo, mas é possível fazer encomendas até para outros estados.
The Cookie Shop é uma afronta ao regime!

19 novembro 2010

Cantadas falíveis!

Inspirada pelo post da Fefeh Beraldo no blog Pimenta Rosa, resolvi escrever algumas coisas engraçadas que já aconteceram comigo, sendo que uma eu considero a melhor, ou pior, de todas!

Sai do trabalho, peguei o ônibus num dia de verão no Rio de Janeiro, cansada, suada e querendo mais é tomar um banho e relaxar. Só que um homem, parecendo ter 40 e poucos anos, entrou logo atrás e ficou me olhando, até aí (quase) toda mulher está acostumada, mas ele não se deu por satisfeito e resolveu sentar ao meu lado e tentar iniciar uma conversa: "Oi, não pude deixar de reparar em você porque o que é bonito é para se ver. A minha tia sempre diz que eu preciso de uma costelinha e eu sou romântico, do tipo que manda flores."
Oi? Costelinha? Olhei para ele e voltei a olhar para a janela. Foi o suficiente para ele trocar de banco.

Boate, aaah boate! Esse é o local preferido deles.
Eu e as amigas dançando animadas até que chega um moço sorridente e simpático, me dá um oi e tenta puxar um papo:
Ele - sabia que eu sou camelô?
Eu - to sabendo agora.
Ele - e eu aprendi a beijar em um copo com gelo.
Eu - *risadas* você já conseguiu alguma coisa com isso?
Ele - pior que já.

Mais uma de boate, eu dançando no meio da pista me achando a dançarina do Faustão, chega um moço todo metido a malandro mas muito engraçado, enfim, papo vai, papo vem, ele coloca a mão na minha perna, ah não, pode falar comigo mas me tocar de jeito nenhum! Só que a calça tinha um bolso na lateral e lá estava a minha comanda. Gente, ele levou a minha comanda!!! Sério, foi o maior absurdo que já me aconteceu. Tive que dar um jeito de sair de lá sem pagar uma fortuna.

Essa também aconteceu em uma boate, um cidadão meio desesperado, chegou perto de mim e tentou de tudo, até que no auge de sua secura, porque é o que parecia, ele lançou: "eu canto o Hino Nacional pra você". Patriota!

Há muito, muito tempo, em uma época bem distante, ok, nem tanto, mas vamos lá...eu fui ao Cabofolia toda feliz e contente. Delícia de lugar lotado, gente bêbada, homens tarados, mas enfim, estava eu curtindo Ivetinha no trio elétrico quando um moço muito educado vem falar comigo, só que ele iniciou mais ou menos assim: "já decidiu pra que vai prestar vestibular?". E eu lá queria pensar em provas em plenas férias e no meio de uma multidão pulando pra cá e pra lá, eu heim! (Não curto micareta, mas sabem como é, a galera vai e tal, então vamos brincar).

Devo ter outras situações engraçadas mas que eu não me recordo agora.
Indico o blog Homem é Tudo Palhaço, lá tem diversas histórias hilárias.

15 novembro 2010

Qual o seu nível de exigência em relação aos homens?

Estou conversando com uma amiga no MSN e ela está insatisfeita porque não consegue arrumar um namorado. Ok, ela não é a única e nem será a última, mas ao avaliar o nível de exigência até ela concorda que é realmente muito alto, ou é de um jeito ou então não é de jeito nenhum.
Não estou avaliando questão de certo ou de errado, mas todas sabemos que a perfeição não existe, ele é carinhoso mas não é cavalheiro, ele é divertido mas faz piada até quando o assunto é sério, ele é trabalhador mas não gosta de ler livros, e por aí vai. Nós, mulheres, também não somos perfeitas, vai dizer que não há nada que você gostaria de mudar?
Claro que cada um sabe o que aguenta, há características que são insuportáveis para uma mas que para a outra nem incomodam tanto.
Aprender a conviver com o outro é uma arte e exige compreensão.
Talvez, se ela diminuísse o nível de exigências, seria possível abrir os olhos e ver que aquele homem que antes parecia tão fora do padrão, pode ser muito interessante.