Segunda saúde: orientação vocacional

Imagem: Psique Consultoria

Parece que está cada vez mais cedo a cobrança sobre o que queremos fazer profissionalmente. A partir de mais ou menos 15 anos, quando inicia-se o ensino médio, a escola já prepara o aluno para o vestibular como se todos já soubessem o que querem fazer mas não é bem assim, há uma carência de informações, eu achava lindo o status que o direito dá mas nem me dava conta do que teria que estudar, cheguei a cursar mas abandonei e troquei para psicologia que me dá mais satisfação e eu consigo me ver como psicóloga, há quem diga que eu tenho perfil para advogada e até jornalista mas a decisão é minha e isso é assustador.

Calma! Não precisa ficar nervoso e pensar que o que você escolher hoje será para toda a vida, é possível mudar mas é preciso se dedicar, não carregue essa escolha como um fardo.

Para quem ainda está em dúvida se quer medicina ou engenharia ou para quem não tem a menor ideia do que quer, a orientação vocacional pode ajudar. Testes rápidos e simples feitos pela internet ou em revistas não devem ser levados em consideração, a orientação vocacional engloba diversos fatores como auto conhecimento, habilidades, interesses, objetivos e mercado de trabalho como na imagem acima, e o aspecto cognitivo de cada um.

Infelizmente não há uma política para conhecer de perto as profissões, poucos colégios chamam profissionais de diversas áreas para uma palestra mas ainda assim não é precário pois a tendência é apenas o enaltecimento do que se faz e não a verdade nua e crua sobre o dia a dia e sobre a faculdade, seria ideal se os estudantes pudessem escolher acompanhar alguns profissionais em seus dias normais de trabalho. 

Se você está nessa fase, acalme-se, conheço adultos que ainda não sabem o que realmente gostariam de fazer e são pessoas inteligentes e interessantes. 

Pesquise, observe, e se possível converse com pessoas que trabalham na área que você gostaria de seguir. Se ainda não se identificou com alguma, procure uma orientação vocacional.